sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Moda da Doll - Circuito Internacional
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Contradição
Mas as coisas nem sempre funcionam como gostaríamos!
Se eu fosse outra coisa que não eu, seria uma ostra.
Nem sempre, ou melhor, quase nunca me sinto a vontade com outras pessoas.
Às vezes, estou mais só no meio de muitos do que entre o nada do tempo.
Entre todos os sentimentos de natureza humana, o pior pra mim é a piedade...
Como não quero que sintam a tal dó de mim, não gosto de sentir por ninguém
e, de repente, me vejo aqui...com pena de mim por não ter pena de sentir pena de um certo alguém...
Você, a personagem gorda da felicidade clandestina da Clarice Lispector,
conseguiu, pela primeira vez, mudar alguma coisa em mim ...
Minhas congratulações.
Sinto-me um lixo
Sinto-me pior do que um lixo
Pois me igualei a você: com um pretenso e falso desejo de superioridade estou nadando no que é medíocre...
Não me ressabio pelas suas perversões superficiais, pois
nunca precisei de rota traçada para caminhar
Só do vento pra correr
Opiniões acerca das minhas características físicas, nunca me incomodoram, pois sou o que sou e adoro ser assim.
Elogios, os dispenso...pq só são dados àqueles que não oferecem nenhum risco:
Os de ego grande, os de inteligência escassa.
Nobreza de espírito é inversamente proporcional a tudo que é de natureza do ego!
Portanto, me fortaleço na busca pelo self...e traço vários auto-retratos, e os fito, mesmo que este fito seja uma dor que só.
Peço-lhe, encarecidamente, que suma das minhas vistas
a uma distância impossível, para além do alcance da luz!
Que, ao me ver passar...incline-se e suma
Em suma: que sejas feliz e acorde tranquilo...evitando ruídos passíveis de serem escutados por esta que aqui escreve.l
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Pessoas estúpidas - tolerância Zero!!!!
E acho também muito hilário pensar que estas pessoas têm a falsa noção de estar a frente da situação, no controle! Hahá, não quando vocês brincam com uma mente sagaz e atenta...posso ser tudo: dependente das pessoas que de fato amo(e são poucas, dá pra contar nos dedos), arrogante, às vezes de uma futilidade consciente, sim, pasmem crianças, consciente e bibibi...mas, não sou otária. Erro sim, mais não recaio na mesma armadilha. Não me forço mais a comer jiló se não gosto de jiló, ok? Faço o que quero, doa a quem doer...(exceto, como já disse, aos poucos que estimo!).
Sexo para mim, é coisa séria. Eu respeito o sexo e abomino, mesmo, alguns "seres", se é que podem ser chamados assim que pensam ter o direito de se relacionarem com alguém superior só porque estão acostumados a meter o falo(*O*) em qualquer buraco! AHHH: pra estes uma coisinha que, penso, será preciosa, tão fácil de ser encontrada, invenção antiga: espelho!Por favor, se toca!!!!
E se minto, represento, é porque não vou me doar para qualquer porcaria, sou preciosa o suficiente para escolher as pessoas que admiro. Sim, de fato me revelo apenas àqueles que admiro e respeito, aos astutos, audaciosos, maravilhosos, feitos a dedo por Deus...Azar daqueles que crêem em tudo que digo...ou que omito!
Só um adendo:
Graças ao bom Senhor, tenho uma pessoa comigo que amo e que me ama e respeita, não como um corpo que pode e sabe gozar, mas como uma alma, que é, como todas, única!
FIKDIK.....beeeenhê!!!!!
o____O (hauahauah)
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A Moda da Doll
Da fragilidade do SER!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Moda Doll
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Explanação sobre o Doll Stylish - Parte I
Nem tudo são flores
Quando algo dá errado, alguns choram, inconformados
Outros riem, um riso fraco, franco e desgastado - anestesia fisiológica
Existem os que gritam, descontrolados se enfeiam qual fantoches nas mãos de um amador
Outros quietos, habitam no silêncio gritante...estão surdos de si mesmos
Por que os ruídos que a falta de ruídos produz são piores do que o grunhido do mais esquisito dos seres...
Falange estrondosa
aperta
sufoca
sem nada dizer...
Eu faço parte de um grupo
não sei se pequeno
não sei se não
dos que não fazem
senão
brincar
com o infortúnio que têm nas mãos
e erram
e correm
e se lançam aos porcos
são objetos de escárnio
alvos de dedos em riste...
ridículos sim
assumidamente ridículos
dentro de toda a ridicularidade que somente os francos podem apreciar...
Bem,
Eu confesso!
Sou extremamente narcisista, me acho muito bonita e não penso que isso seja um pecado - cada um tem um gosto e eu gosto do gosto que carrego em mim! Não suporto pessoas metidas a falsos heróis, exageradas, com suas roupas de falaz humildade...Também desprezo os pérfidos "auto-confiantes", sempre jogando na cara dos que os cercam um espelho "trucado" que exarceba suas também pérfidas qualidades. Antes, prefiro os calados, aqueles que espreitam na sombra, mas carregam na alma toda a luminosidade de um sol.
Se tivesse que nascer de novo, não nasceria diferente de mim, por que já me acostumei com todas as minhas oscilações. Defeitos, claro que tenho, sou perfeitamente humana. Mas aprendi a respeitá-los, não só em mim, mas também em outrem, assim que os identifico. Pessoas que carregam um todo de nós nos soam sempre divergentes, isto é inerente a nossa natureza ostensiva. Antes, julgava que o fator primeiro da corrupção humana fosse o poder, agora acredito ser a vaidade a grande responsável, matriz de todo ato inumano e insandecido. Não me excluo desta máxima, antes me coloco a frente, de cara no muro, costas dadas a todo e qualquer algoz. Afinal, ninguém gosta de fotos que são mal tiradas...de ângulos imperfeitos ou marcas sublinhadas. Alguns, fingem até...fingem...
A alma de um homem não goza...o que goza é o corpo. Certa vez ouvi uma pessoa distante dizer da sua adoração por Cristo na Cruz! Agora entendo por que tal visão nos é tão dolorosa. Não cabe a mim uma explanação, cada qual entenda como quiser o parágrafo que vos apresenta a questão.
Tenho muitos pseudo-conhecidos, tenho muitas linhas nas mãos, um destino a ser escrito com força, paixão, dor, beleza e poesia... quem escolhe a caneta sou eu, sou uma literata da minha vida, e se tiver que ser trágica que ao menos seja de uma tragédia nobre de valorores e significado. Dou inteira importância ao signo. Brinco de cadência com ele o tempo todo e me movo, e o movo, ao meu bel prazer. Não sou hedonista, a vida mostra que este estilo é inviável e pouco provável, embora muito, muito sedutor.
Tenho algumas responsabilidades com o amor. Amor incondicional é só para o homem que levou a ferro e forja a palavra PAIXÃO!E eu, já não sou Deus, nem tenho pretensões de voltar a ser ( já chorei muito ao longo da trilha). Ainda assim, admito que o amor pressupõe também obrigações, entre elas, o cuidado! Amar é cuidar! Cuidar é doar-se...aqueles que não se dão, simplesmente, não amam. Alguns pensam agora: que rapariga mais presunçosa! Para estes respondo: cansei de relativizar, e exerço aqui o meu direito de ser radical, ao menos comigo, ao menos com o que se passa na minha cabeça neste exato minuto deste exato tempo!
Certeza? Sim, tenho muitas...todas descartáveis...
Não tenho certeza de que não existem certezas...até por que não tenho certeza de nada...
Rá! Nestes axiomas residem o perigo de toda a execração do homem...É proibido proibir! Alguém por favor me conta onde foram parar os que oscilavam de profundo orgulho diante do rubro fundo da foice? Foi-se um, se foram todos... Porisso sou assim, curvilínea. Não tenho motivo para me prender a nada...a não ser pelo cuidado que dispenso àqueles que zelo!!!
Este texto, este espaço, este confessionário não deve ser linear...jamais...se pretende ter analogia com esta que aqui registra suas divagações...
Este espaço não tem o compromisso de ter início, meio ou fim. Isto aqui é um círculo...uma mandala...um mantra.
Para quem grito? Grito para todos aqueles que se sentam em suas confortáveis cadeiras de botique, bocejam e pedem para que o jantar seja servido! Berro, em voz gutural!!!!
Sou grande...sou imensa naquilo que faço...por que a vida é liquida...minhas entranhas, voláteis e minha alma tem a velocidade do som.
Assim abro minhas confissões, o meu coração, meu cofre de mármore onde, inerte, repousa o meu duplo!